Serra da Cantareira,a maior floresta urbana do planeta em risco.
Ontem fomos a mais uma "rodada" da construção do Plano Diretor Estratégico de Mairiporã, junto com Diretora Social da AMPP, Laura Mora e soubemos que o presidente da AMPP, a quem desejamos melhoras está com a dita "gripe":nossos votos: saude e muito alho,água e repouso. Bom, a discussão foi em Terra Preta, que ainda não conhecíamos. Este distrito traz a função, dentro do nosso território de Mairiporã, de ser o distrito industrial desta região. Segundo as leis que deverão vigorar após a aprovação do Plano Diretor, a aprovação dos Projetos ali instalados deverão dar lugar a indústrias não poluentes, já que, ao lado, encontramos nascentes e reservatórios de água que, se poluídas, trarão problemas gravíssimos, não só a nossa região e a natureza local, como a nossa vizinha Região metropolitana de São Paulo, que consome água desta região. O que foi relatado na Audiência Pública é que a Sabesp parece não estar atenta a este fator e os esgotos desta região que deveriam ser cuidados com extrema atenção, estão poluindo e muito, especialmente a nascente do rio Jundiaizinho, importantíssima no abastecimento dos reservatórios de Água que servem São Paulo.Outro fator que ficou claramente maquiado na reunião, foi que não se está dando a devida atenção ao potencial da região, tendo-se em conta que temos a maior floresta urbana do planeta que deveria ser pensada em termos de uma unidade, desde a identidade visual à preservação do que ainda que resta de floresta preservada, uma identidade única, o que infelizmente não acontece: existem
Diversas florestas, a de Mairiporã , a da Serra da Cantareira, a de Caieiras, a de Terra Preta, entre outras, cada uma tendendo a "criar uma identidade própria, resolvendo de forma arbitrária questões próprias, e não de forma integrada, o que certamente é difícil. Mas, aqui se trata de uma questão premente de um único plano de um único município de uma única fração de Mata Atlântica, ainda preservada, produzindo água, oxigênio e vida.
A desintegração, além de dificultar o trabalho de preservação, cria conflitos sociais de todos os tipos. Temos de vencê-los: não em favor do interesse de meia dúzia de elitistas, mas a favor do todo, temos de ser um exemplo. Talvez a desintegração sirva a interesses egóicos e facilite à curto prazo, criando condições de manipulação “pro forma” de preservação, mas a longo prazo pode ser um desastre. Não somos e nem o Projeto se pretende, um tipo de "ecochatos"Conhecemos a situação difícil, dos milhares de famílias que, sem emprego, passam apertos, têm dificuldades , desde o caminhar sem calçadas, até a condução e a saúde precárias, enfim, esta visão critica não caberia a um Projeto social, como o Terra da PAZ, que tem como meta a PAZ social e a integração, mas também tem como meta o meio ambiente de importância vital para milhões de pessoas, em risco eminente, já que estamos preparando ou "participando " de uma tentativa de um plano que representa a busca do bem estar e da boa qualidade de vida a curto, médio e especialmente a longo prazo, devemos pensar e nos informar com profundidade de como fazer as coisas de maneira a mantermos o que temos de melhor modificarmos ,democraticamente, aquilo que pode destruir o nosso futuro.
Esta unidade florestal, pode nos dar força no turismo ecologicamente responsável, como um todo, na indústria não poluente, que pode trabalhar dando o exemplo para outros centros de como se preserva e ainda se alimenta o meio ambiente, criar empregos, facilitar a educação, enfim, pode trazer a prosperidade sem destruir. Primeiramente, se conhecermos à fundo as características da região, como habitantes, poderemos definir, o melhor aproveitamento da região , evitando destruições e,ainda, usarmos tudo isso como modo de divulgação e educação para o resto do país, que se auto destrói pela famigerada ganância individual, imediatista, desmedida...
E o famoso olho no umbigo, ou pior: nos votos que mantêm interesses descabidos, preservados, em vez de municípios e populações preservadas em seu ambiente inteiro e em seu real bem estar. Podemos dar a virada e virmos a ser um exemplo para o país. Temos políticos com boa vontade, estamos num momento propício de mostrar que realmente pensamos comunitariamente e não populisticamente, como temos visto em grande parte da política nacional. Ouvimos do Prefeito uma preocupação clara com a educação e com a falta de recursos.Vimos, nesta reunião, diversos vereadores informados e cobrando correção, desempenho e pensamento no bem estar social.
E a isto damos nosso apoio. Não ao partido, ao político, e sim às intenções e aos fazeres que mostram as reais intenções e reais fazeres.
Ao sairmos deparamos com a confirmação negativa de que falamos aqui especialmente quanto à educação é: uma enorme queimada que consumia grande parte da mata e nos desesperou.
Realmente não estamos vendo que matamos a Galinha dos ovos de ouro do Município, matando com ela uma esperança para o Planeta e os cidadãos realmente não tem idéia de que, onde habitam, não é um quintal "sujo" e cheio de mato e abandonado sem cimento suficiente na periferia da Grande São Paulo.Já vimos este filme com a descoberta em 1500, não está na hora de mudarmos? Definitivamente Senhores lembrarmos: estamos na MAIOR FLORESTA URBANA DO PLANETA. É POUCO?
Em suma estamos num momento decisivo e histórico para região, a escolha entre: se nos é mais interessante perdermos o “status” de maior floresta urbana do planeta, região de belezas naturais ímpares e nos tornarmos uma arremedo de periferia mal resolvida ou, deixando os partidarismos, os interesses gananciosos ou imediatistas, arregaçarmos as mangas e cuidarmos desse paraíso que vivemos para que ele continue sendo um paraíso, acrescido de condições humanas pra sobrevivência de todos.
Achando, juntos, o resultado da equação, teremos seguramente, um lugar ímpar e exemplar neste País.A nossa Terra da PAZ.Conheça nosso site http://www.terradapaz.org/
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