Gente que é um patrimônio do nosso conhecimento, cultura e história
Tivemos um privilégio enorme, esta semana, de conhecer e conviver por algumas horas com dois patrimônios culturais e sociais brasileiros.O primeiro foi Dulce Maia, uma importante ativista social, política e ecológica. Lutou, arduamente contra a ditadura militar nos anos 60 e é reconhecida por sua dedicação quase religiosa a este passado de luta pela liberdade. É, também, irmã de uma outra personalidade brasileira inesquecível: Carlito Maia.
Fomos conversar com Dulce sobre a replicação do projeto Terra da PAZ em outras cidades do estado. Foi um encontro cheio de surpresas e coincidências, pessoas amigas que ambas e Odilon conhecíamos: histórias e projetos. Dulce, indubitavelmente, tem um conhecimento do mundo cultural e intelectual invejável. Uma pessoa cuja simplicidade, razão harmonizada com sua emoção, a informação e a vivência, mostram um ser humano encantador do qual gostaríamos de ter entre nossos amigos mais queridos.E, graças a ela conhecemos o teatrólogo, artista plástico e arte-educador Ilo Krugli, (http://www.teatroventoforte.com.br)
diretor do Teatro Vento Forte, também um patrimônio mundial que, a nosso pedido poderá cuidar dos nosso alunos ligados ao teatro de bonecos. Ilo nos deu a impressão de uma espécie de avatar . Simples, também empreendedor em essência, ligado a informação cultural e educativa conviveu muito tempo com ídolos nossos como Ana Mae Barbosa, Nise da Silveira e os inesquecíveis Abelardo e Augusto Rodrigues, que Odilon teve a honra de ter conhecido também, mentores da Escolinha de arte do Recife, uma encubadora de grandes artistas . Como vêm, realmente um privilégio. Fizemos uma visita ao teatro Vento Forte que deveria ser conhecido por todos os brasileiros e fomos convidado para uma apresentação que ele fará no Sesc Pinheiros neste sábado. Tomamos, ainda, mais forte consciência do isolamento cultural que nossa região (Mairiporã), vive. Uma pena, pois passaram por aqui figuras memoráveis inclusive Carlito e Dulce Maia que tiveram casa aqui e foram criados na região. Não podemos matar esta memória, nem o presente de ter pessoas como estas tendo se inspirado em nossas belezas. Assim como Carlos Eugênio Marcondes Moura, um dos curadores da Brasil 500, um sociólogo com consciência das nossa raízes e história, que também conviveu em nossa região, e a quem devemos a apresentação de Dulce, a nossa homenageada deste blog de hoje, junto a Ilo, a Carlos Eugênio e como não deveríamos deixar em memória de Carlito Maia, patrimônios da nossa cultura e história.
Ao final de nosso encontro falando de fé, Ilo contou-nos algo que incorporamos (com sua licensa, Ilo). Seu pai perguntado sobre sua fé, mostrava as mãos. Este sinal de louvor ao "fazer" que para nós é também uma oração a criação divina e humana.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home