Terra da Paz: a arte da responsabilidade social. E a Educação para PAZ

Esse trabalho de responsabilidade social criado pelo atelier Odilon Cavalcanti & ORM, através do projeto: Oficinas Terra da PAZ, objetiva a educação para PAZ através da arte . Veremos textos de trabalhadores desta arte que se responsabiliza por milhares de pessoas melhorando sua qualidade de vida, acrescida do plus criativo da arte,exposições,foruns. Enfim, arte e responsabilidade social andando de mãos dadas. Participe conosco. Vamos fazer a PAZ com nossas mãos.

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Location: Mairiporã Serra da Cantareira, São Paulo, Brazil

Apoiada pelo Instituto Foco/Ecofotografias para o qual trabalho lanço este blog que tem como objetivo divulgar arte e cultura com qualidade e sobretudo autoralidade sensivel. Sou uma mulher de 60 anos, absolutamente apaixonada pela Natureza, pela Arte e pela fotografia, meu trabalho há 15 anos. Estou sempre começando e registrando. sempre. Vendo e fazendo. E esses milhares de afazeres passam, às vezes com um toque meu, às vezes sem ele mas sempre dando um Viva à TRANSFORMAÇÃO.Agora reverenciando-me perante a sensibilidade que encontro tanto das pessoas qto do Natural.

Monday, November 14, 2005

Warás.A Paz na Terra na Terra da Paz.






Entre os povos indígenas do Alto Xingu, os Waurás (Waujás ou Aurás), são os grandes produtores de cerâmica. Povo rico em manifestações culturais e produção material e espiritual de bens culturais os Waurás se destacam também nas artes xamânicas e pela rica cosmologia que tem na Kamukuaka, uma caverna sagrada do cerimonial Waurá, localizada ao lado de uma queda d'água no rio Batovi-Tamitatoala, os fundamentos, tanto da cosmologia como da produção de sua cerâmica, tanto apreciada pelos estudiosos do mundo inteiro como dos outros povos indígenas do Xingu que as consomem: é ao lado desta cachoeira que os Wuarás retiravam a argila de sua cerâmica.
Na redistribuição de terras do Xingu, por ocasião da implantação do Parque Nacional, esta área, sagrada para os Wuarás ficou fora das fronteiras de suas terras e hoje está ocupada por sítios e ranchos do homem branco.
Este equívoco inexplicável para quem sabe que grandes sertanistas e antropólogos estiveram envolvidos nestes processos de limitação destas terras.
Povo essencialmente não guerreiro, e isso se manifesta até mesmo na suas lendas e mitos, o Wuará não conseguiu deter outros interesses de quem lhe tomou terras essenciais para a manutenção da sua paz: quem trabalha com cerâmica não pode ser violento, tem que ir devagar com a louça que o santo é de barro...
A arte da terra é a ligação sagrada desse povo com a sua essência. Esse artigo do Terra da Paz é uma chamada de atenção para que possamos preservar essa ligação essencial com a vida. e devolver a paz à terra.

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