Terra da Paz: a arte da responsabilidade social. E a Educação para PAZ

Esse trabalho de responsabilidade social criado pelo atelier Odilon Cavalcanti & ORM, através do projeto: Oficinas Terra da PAZ, objetiva a educação para PAZ através da arte . Veremos textos de trabalhadores desta arte que se responsabiliza por milhares de pessoas melhorando sua qualidade de vida, acrescida do plus criativo da arte,exposições,foruns. Enfim, arte e responsabilidade social andando de mãos dadas. Participe conosco. Vamos fazer a PAZ com nossas mãos.

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Location: Mairiporã Serra da Cantareira, São Paulo, Brazil

Apoiada pelo Instituto Foco/Ecofotografias para o qual trabalho lanço este blog que tem como objetivo divulgar arte e cultura com qualidade e sobretudo autoralidade sensivel. Sou uma mulher de 60 anos, absolutamente apaixonada pela Natureza, pela Arte e pela fotografia, meu trabalho há 15 anos. Estou sempre começando e registrando. sempre. Vendo e fazendo. E esses milhares de afazeres passam, às vezes com um toque meu, às vezes sem ele mas sempre dando um Viva à TRANSFORMAÇÃO.Agora reverenciando-me perante a sensibilidade que encontro tanto das pessoas qto do Natural.

Monday, October 24, 2005

Terra da PAZ. Alinhamento Zero


Alinhamento zero.
Aprendi assim com o Instituto Ayrton Senna, que me deu régua e compasso.
Primeiro o zero, o que vem antes do início.
O alinhamento zero do Terra da paz é o 11 de setembro.
Naquele dia o mundo percebeu que tudo tinha mudado.
Tanta dor, tanto ódio,infinitos desdobramentos que aquele ato de terrorismo provocou e continua provocando num mundo onde a comunicação e da informação tudo une. É certo que esta dor o medo e o ódio são absolutamente compreensíveis.
Se considerarmos que através do ícone do sistema capitalista que foi atingido, o WTC (Word Trade Center), literalmente o Centro Mundial da Troca (Comércio) a simbólica é perfeita, tão perfeita quanto a cadeia de pensamentos que o idealizaram: a simbólica das duas torres gêmeas, os edifícios mais altos do mundo, a obra humana mais valorizado do mundo. O Centro Mundial da Troca foi o alvo perfeito para a sanha assassina de um até então obscuro grupo, a Al Queida que queria, com seu ato de violência, clamar contra o sistema que os EUA representam e lideram. Mas foi o alvo perfeito também para a mudança de paradigma, que mantém o mundo em transformação desde então. Em princípio, esta transformação, como todos sabemos, num primeiro momento é para muito pior, pelos efeitos do medo, do ódio e da violência na “resposta” a este medo e este ódio e a posterior disseminação das ações terroristas contra paises aliados aos EUA, delas decorrentes, numa reação em cadeia, ainda longe de seu fim, pelo que parece. Mas já há sinais de mudanças mais profundas e menos reativas às violências que geram violências. Esse tsunami de emoções negativas tem, e deve ser purgado e positivado se quisermos sair desta espiral de violências e reações de força que se articulem contra a força nefasta que a catalisou. Em breve chegaremos ao ápice desta reação. Mas teremos necessariamente que antepor, como conseqüência à ela, outros paradigmas, baseados em novos valores e em novas possibilidades que estas emoções podem evocar em um segundo momento e que a própria articulação das reflexões que a procura pelas “razões” do ataque, podem nos levar. Em síntese: o paradigma do acúmulo egocêntrico e competitivo do capitalismo, às últimas conseqüências, precisa e deve ser repensado porque já não serve mais: é o paradigma do passado. Não serve nem para quem se beneficia diretamente dele. Até porque o homem chegou à condição tecnológica para efetuar esta mudança num tempo relativamente curto e com benefícios muito profundos e que atendem ao instinto de conservação da espécie. Esse é o motivo pelo qual acredito que estas mudanças são inevitáveis e irresistíveis. Pelo simples fato de que já está ficando visível que a qualidade de vida que os países desenvolvidos já não dependem do subdesenvolvimento dos outros. Pelo contrário. Saltos quantitativos e qualitativos dependem, hoje, de um equilíbrio econômico e ecológico harmônico pela introdução de novos paradígmas: a cooperatividade, a distribuição de riqueza e a sustentabilidade ecológica e econômica. A mãe Terra já está nos mostrando através das mudanças climáticas e eventos de magnitude. A ignorância dos instintos primitivos que produz ignorância funcional para gerar mais valia a partir do abismo entre saberes, vai ceder, necessariamente, espaço para a consciência e a responsabilidade social dos povos através do respeito e o culto às diferenças e à multiculturalidade, através dos espaços da educação, da Internet, da comunicação, etc.
O Projeto Oficina Terra da Paz nasce, nesta perspectiva, como um símbolo e essência da criação destes novos paradigmas. Crianças e jovens produzindo arte cerâmica para lembrar a cada um de nós, em espaços abertos e revestindo as construções (quem sabe até a fonte central projetada para o memorial do novo WTC de NY e que deve servir para multiplicar a idéia da paz na terra. Tenho certeza que haverá sempre homens de boa vontade.

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